DIRETORIA DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO
E-books:
o brasileiro já aderiu a essa interface?
Pesquisa
"Retratos da Leitura no Brasil" mostra que a maioria dos entrevistados
acredita que o livro impresso nunca vai acabar, apesar do livro
digital conquistar espaço a cada dia.
A
pesquisa Retratos da Leitura no Brasil – conhecida como o maior e
mais completo estudo sobre o comportamento leitor do brasileiro,
promovida pelo Instituto
Pró-Livro e realizada pelo IBOPE Inteligência – acaba de
ganhar sua 3ª edição. Comparada à última versão de 2007, o
novo levantamento traz novidades e dados inéditos, como um perfil
detalhado dos leitores de livros digitais, além de informações
sobre usuários da internet em geral.
A
penetração da leitura de livros digitais resulta em 5% dos
entrevistados,
o que representa 9,5 milhões de adeptos. Deste número, a maioria é
do sexo feminino, cursou ensino superior e tem idade entre 18 e 24
anos. Dividindo por região, registra-se que a maior parte desses
leitores se concentra na região Centro-Oeste com 9%, seguida da
Sudeste com 6%, Sul e Norte com 5% cada e Nordeste com 4%. Quando
abordamos classes sociais, a classe “A” aparece como maior
consumidora de livros digitais com 21%, seguida da “B” com 11% e
da “C” ainda com apenas 4%.
Apesar
da crescente ascensão dos tablets,
a pesquisa aponta que os chamados e-books ainda não são muito
populares entre os leitores brasileiros, uma vez que 82% afirmam
nunca ter lido um. Porém, desmembrando entre os que tiveram acesso
de quem não teve, há dados que demonstram otimismo em relação ao
novo meio de leitura. Segundo a apuração, 45% dos entrevistados
alegaram nunca terem ouvido falar em e-books; em contrapartida,
outros 25% representam pessoas que não ouviram falar, mas que
gostariam de conhecer, e 30% mostram que já escutaram algo sobre os
livros digitais.
A
prova deste otimismo está também na avaliação do contato com os
livros digitais: gostou muito lidera com 54%; gostou um pouco foi
representado por 40%; e apenas 6% falaram que não gostaram da
experiência. Além disso, quando perguntado se poderiam vir a
usufruir da tecnologia de livros digitais, 48% responderam que sim.
Outros
dados que mostram grandes possibilidades quanto à penetração dos
livros digitais no cotidiano do brasileiro são a média registrada
entre as faixas etárias mais jovens. Entre 11 e 13 anos
registrou-se o mesmo percentual total de uso, de 5%. Já entre os
entrevistados de 14 e 17 anos este patamar ficou em 7% e de 18 a 24
anos, a melhor média, de 12%.
Livros
digitais x impressos
Em
relação aos livros digitais e impressos, o estudo do IPL mostra
que a maioria (52%) acredita que os livros impressos nunca vão
acabar e irão conviver igualmente com os livros digitais; em
seguida, 17% acredita que os impressos vão continuar, mas em
pequenas edições/números; 7% afirma que é uma questão de tempo
para que os livros no papel deixem de ser publicados; e outros 7%
constatam que os digitais serão sempre para poucos interessados.
Entre os livros comprados nos últimos três meses, em primeiro
lugar aparecem os livros em geral, incluindo os digitais. E neste
índice se excluem os didáticos e os de literatura indicados pela
escola.
Internet
O
uso da internet entre os brasileiros – que pode ter relação
direta com a adesão aos e-books – também foi mote da pesquisa.
Entre os entrevistados, 54% não acessam a internet, 18% navegam
todos os dias, 15% algumas vezes na semana, e 7% e 6% afirmam
acessar raramente e uma vez por semana, respectivamente.
O
total de penetração na internet é de 45% dos entrevistados, que
representa um número de 81,4 milhões de pessoas. Os que mais
utilizam têm entre 18 e 29 anos e os que menos acessam têm mais de
50 anos, sendo que a maioria dos usuários de concentra no Sudeste
do País (46%), seguido do Nordeste (24%), Sul (15%) e Norte (14%).
O
uso que se faz da internet também foi revelado. A maior parte, com
58%, afirma que utiliza para recreação ou entretenimento; 40% para
trabalhos escolares, estudo ou pesquisa; 42% para trocar mensagens e
conhecer pessoas; 25% para o trabalho; 18% para pesquisas culturais,
científicas, saúde, etc.; 19% para atualização profissional; e,
por fim, 7% para baixar ou ler livros. Do total, 24% acessam sites e
redes sociais sobre livros/leitura.
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DIVISÃO DE ARQUIVOS
Treinamento das novas
funcionalidades do Sistema SGPD
A Divisão de Arquivos
participou nos dias 11 a 15 de junho dos treinamentos ministrados
pela Softplan aos Arquivistas, Protocolistas e Multiplicadores
quanto às novas funcionalidades do Sistema SGPD, especificamente as
funcionalidades referentes à Temporalidade, Avaliação e
Destinação, Gerenciador de Documentos, Desentranhamento,
desmembramento, categorização e reserva de processos. As novas
funcionalidades do Sistema SGPD já estão disponíveis, sendo que
foram introduzidas no Sistema para estar de acordo com os requisitos
do e-ARQ Brasil. O nome do Sistema foi alterado de Sistema CPAV
(Cadastro de Processos Administrativos Virtuais) para Sistema SGPD
(Sistema de Gestão de Processos e Documentos) para dar mais
visibilidade à gestão documental proporcionada pelo sistema
informatizado da UFFS, incluiu-se o cadastro de documentos, ao invés
de somente cadastro de correspondências, foi implantado o
Gerenciador de Documentos e as funcionalidades referentes à
avaliação, temporalidade e destinação de documentos, entre
outros;
A Divisão de Arquivos
está elaborando documentos para orientar a gestão de documentos no
SGPD, como o Manual para utilização do Sistema, o qual foi enviado
para apreciação das instâncias superiores. Este manual será
repassado a todos os servidores da instituição assim que estiver
aprovado. Outro instrumento que continua em elaboração é a
Instrução Normativa que propõe o estabelecimento da Gestão
Documental para a UFFS. Com a implementação dos requisitos do
e-ARQ Brasil no Sistema SGPD, a referida instrução passou por
alterações para se adequar as novas funcionalidades do Sistema, e
está em vias de ser publicada no Boletim Oficial da Universidade.
Aprovação do PLC da
Digitalização
Foi aprovado pelo Senado
no dia 7 de junho, o PLC Nº 11, de 2007, que dispõe sobre a
elaboração e o arquivamento de documentos em meios
eletromagnéticos (PLC da digitalização). Após aprovação do
Senado, o PLC segue para sansão da Presidente Dilma. O Parecer da
Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e
Informática sobre o PLC pode ser visualizado no endereço:
http://www.senado.gov.br/atividade/materia/getPDF.asp?t=109766&tp=1.
Lei cria 369 cargos
de Arquivista nas Instituições Federais
A
aprovação da Lei 12.677, de 25 de junho de 2012, que dispõe sobre
a criação de cargos efetivos, cargos de direção e funções
gratificadas no âmbito do Ministério da Educação, destinados às
instituições federais de ensino, criou entre outros cargos, 369
vagas para arquivista e 478 vagas para Técnico em Arquivo. A
referida Lei pode ser conferida em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12677.htm;
Reunião
anual do SubSIGA/MEC em Brasília
Nos dias 25 a 28 de
junho ocorreu em Brasília – DF a reunião do SubSIGA/MEC em
Brasília. No dia 25 foram realizadas atividades por Grupos de
Trabalho. As informações apresentadas a seguir surgiram a partir
do relato de 19 instituições representadas entre Universidades,
Institutos Federais, Fundações e Institutos. Foi feito um breve
relato sobre a situação dos arquivos e da Gestão Documental em
cada uma das instituições, chegando-se aos seguintes resultados:
* 42,10% das
instituições possuem Arquivo Central;
* 52,63% delas possuem
arquivistas no quadro de servidores;
* Apenas 10,5% possuem
Técnicos de Arquivo no quadro de servidores;
* 26,31% implementaram a
Gestão Documental;
* 10,52% possuem
estrutura física adequada, 36,84% possuem estrutura física que
deve ser melhorada e 52,63% possuem uma estrutura ruim ou não
contam com estrutura alguma;
* 47,36% já contam com
CPADs;
* 26,31% possuem Sistema
de Arquivo;
* 79% utilizam algum
sistema de GED;
* Nenhuma instituição
está com seus arquivos organizados, 73,68% está com os arquivos
parcialmente organizados e 26,31% não possuem organização da
documentação;
* 36,84% possuem manual
de procedimentos;
* 52,36% já realizaram
ou realizam algum tipo de capacitação para os servidores;
* 52,36% contam com o
apoio da administração para estruturar o arquivo,36,84% contam com
apoio parcial e 10,50% estão sem apoio nenhum da administração e
* 42,1% estão, de
alguma forma, inseridos na estrutura para atender a Lei de Acesso à
Informação.
Como sugestão ficaram
os seguintes pontos:
* Os arquivos devem ser
objeto de avaliação do MEC;
* Defendemos a
institucionalização dos arquivos;
* Que a definição e
atribuição dos multiplicadores sejam definidas em portaria
interministerial;
* que o MEC crie uma
recomendação para que todas as IFES tenham arquivistas no seu
quadro de servidores e criem uma estrutura mínima para trabalhar a
Gestão Documental;
* Que os documentos
enviados pela SubSIGA-MEC às Instituições tenham caráter
convocatório e
* Que o MEC saliente a
importância dos arquivistas na administração dos órgãos.
Fonte:
Grupo dos Arquivistas das Instituições Federais de Ensino Superior
– ARQUIFES no Facebook.
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SETOR DE TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS
O Setor de Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento de Produtos (STIDP), recebeu no mês passado o analista de sistemas Enio
Vicente de Limas. Agora as bibliotecárias do setor e toda a equipe da Diretoria de Gestão da Informação (DGI) podem contar com o conhecimento
de mais este profisisonal para as soluções da área de Tecnologia da
Informação (TI) nos sistemas atuais e futuros de gestão da informação e
do conhecimento adotados pelas bibliotecas, arquivos e repositórios.
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Legenda da foto: Da esquerda para a direita: Bibliotecária
Soraya Arruda Waltrick, Analista Enio Vicente de Limas e Bibliotecária
Bernardete Ros Chini Crédito: Bibliotecária Crislaine Zurilda Silveira | | | | | | | | | | | | | | | | | | |
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DIVISÃO DE BIBLIOTECAS
A
Divisão de Bibliotecas da UFFS (DBI) iniciou trabalho conjunto com todas as bibliotecas dos campi e setores da DGI a fim de
analisar o instrumento do “II Seminário Avaliação da Biblioteca
Universitária Brasileira”. Este modelo foi concebido pela Profª
Nídia Lubisco, tendo como intuito propiciar que as Bibliotecas
Universitárias dêem um salto quantitativo no que concerne ao seu
planejamento, gestão e avaliação.
Para
a realização desta atividade o grupo de trabalho foi dividido em três a fim de analisar as seguintes temáticas do documento:
1)
Administrativo;
2)
Formação, processamento técnico e desenvolvimento das coleções;
3)
Serviços.
Cabe
a cada grupo analisar os critérios contidos no documento,
verificar se eles são relevantes, se necessitam ser alterados ou
se devem ser inseridos critérios que não tenham sido contemplados.
As considerações levantadas serão transformadas em um documento
que será encaminhado aos responsáveis pelo instrumento. Dessa
forma, a UFFS contribuirá com esse modelo que promete nortear a
avaliação das bibliotecas universitárias brasileiras.
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BIBLIOTECA REALEZA
A Biblioteca de Realeza recebeu no mês de junho três turmas da Escola
de Ensino Fundamental Dom Carlos para participar de atividades
voltadas ao meio ambiente.
Diversas atividades foram oferecidas como
assistir vídeos, participar de jogos educativos on-line, apreciar
charges e frases sobre o meio ambiente, na qual os alunos tiveram a
liberdade para escolher a que mais chamasse sua atenção. Os jogos
educativos on-line foram os mais disputados pelas crianças que
aprenderam a solucionar problemas ambientais e como viver de forma
sustentável sem causar danos ao meio ambiente. Os vídeos também
foram muito apreciados, sendo o que mais chamou atenção dos alunos
foi dos animais extintos que resultou em uma animada discussão sobre
os animais da região que estão em extinção.
Alunos da Escola Dom Carlos
Crédito: Bibliotecária Simone Padilha
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